Resenha do livro Fragmentados
Imagine algo muito horrível acontecendo com seu corpo...
Imagine seu corpo inteiro sendo despedaçado... Imagine esses pedaços do seu
corpo sendo transplantados em outras pessoas. É isso o que significa ser
fragmentado.
A Lei da Vida surgiu após a Segunda Guerra Civil, também
conhecida como a Guerra de Heartland. A Lei da Vida consiste numa lei onde toda
criança tem direito a vida, mas partir do momento em que completa 13 anos,
esses jovens estão sujeitos à fragmentação.
Os pais que têm jovens dos 13 aos 18 anos podem decidir se
vão mandar seus filhos ou não para fragmentação. Geralmente os jovens que são
fragmentados são aqueles que causam problemas, são rebeldes, são a vergonha da
família. Na verdade, como a sociedade está corrompida, há vários motivos para
um jovem ser enviado à fragmentação, redução de custos, entre outras coisas,
basta o jovem aparentar ser uma ameaça ou causar algum tipo de problema.
Existem também os jovens que são os “dízimos”. Desde que
nascem, aliás, desde a concepção os pais já decidiram que na idade certa eles
serão fragmentados. Esses jovens são preparados pelos próprios pais e por seus
líderes religiosos a se oferecerem em sacrifício. Louco, não?
Connor é um jovem que se mete em confusões e não vai muito
bem nos estudos. E então já viu, né? Seus pais decidem que ele deve ser
fragmentado. Mas como um garoto esperto Connor dá um jeito de adiar isso por um
tempo fugindo de casa antes que a polícia chegue para o levar. Na fuga, ele
acaba conhecendo Risa, uma garota que também está fugindo para não ser fragmentada,
e Lev, que é um dízimo.
Escapar da polícia e se esconder da sociedade não é nem um
pouco fácil, mas esses jovens acabam encontrando algumas pessoas que os ajudam.
Mas assim como sempre existe alguém para ajudar, há alguém para atrapalhar,
então os jovens também se metem com pessoas erradas que os colocam em perigo e
são sempre uma ameaça.
As experiências vividas por cada um deles os transformam em
pessoas mais fortes, cada um vai aprendendo a sobrepujar suas fraquezas e
encontram a esperança de acabar com esse sistema que, sem piedade alguma, usa
esses jovens de forma tão desumana.
Primeiro livro de Neal Shusterman que leio, Fragmentados prendeu minha atenção do início ao fim. Vale a pena conhecer.
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