Orgulho e Preconceito
Conheci a história de Orgulho e Preconceito primeiramente através do filme. E desde esse contato com a história, desejei ler o livro. No entanto, apenas recentemente tive essa oportunidade.
Jane Austen é uma escritora renomada e eu tinha imensa curiosidade para conhecer sua escrita. Não me decepcionei. Com uma linguagem rica e bem-humorada, a escritora nos abrilhanta com uma excelente história. Conheça a sinopse:
Considerada a primeira romancista moderna da literatura inglesa, Jane Austen começou seu segundo romance, ORGULHO E PRECONCEITO, antes dos 21 anos de idade.
Originalmente, a obra foi intitulada "Primeiras Impressões", devido às aparências dos personagens envolvidos na trama. Entretanto, por também se preocupar com os preconceitos causados pelo julgamento dos personagens, a autora decidiu que ORGULHO E PRECONCEITO seria um título mais apropriado.
Assim como em outras obras de Austen, o livro é escrito de forma satírica. Casamentos não convencionais e infelizes são usados como contexto para denunciar elementos com os quais a autora discorda e para focar nas pessoas frívolas e ignorantes que caracterizam a sociedade contemporânea ao Século 18.
ORGULHO E PRECONCEITO pode ser considerado como especial porque transcende o preconceito causado pelas falsas primeiras impressões e adentra no psicológico, mostrando como o autoconhecimento pode interferir nos julgamentos errôneos feitos a outras pessoas.
A autora revela certas e posturas de seus personagens em situações cotidianas que, muitas vezes, causam momentos cômicos aos leitores, dando um caráter mais leve e satírico ao livro. A história é contada sob a perspectiva de Elizabeth, mas não foi elaborada em primeira pessoa, resultando na falta de situações comoventes e dramáticas. Há pouca descrição de cenários e o desenvolvimento da trama é composto pela interação entre ideias e atitudes dos personagens. As emoções e sentimentos devem ser decifrados por quem decidir mergulhar na obra de Jane Austen, uma vez que encobertos nas entrelinhas do texto.
A escritora inglesa apresenta seu poder de expressar a discriminação de maneira sutil e perspicaz em ORGULHO E PRECONCEITO; ela é capaz de transmitir mensagens complexas valendo-se de seu estilo a um tempo simples e espirituoso.
O principal assunto do livro é contemplado logo na frase inicial, quando a autora menciona que um homem solteiro e possuidor de grande fortuna deve ser o desejo de uma esposa. Com esta citação, Jane Austen faz três referências importantes: a autora declara que o foco da trama será os relacionamentos e os casamentos, dá um tom de humor à obra ao falar de maneira inteligente acerca de um tema comum, e prepara o leitor para uma caçada de um marido em busca da esposa ideal e de uma mulher perseguindo pretendentes.
O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século 18. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo. Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. De fato, ele parece se interessar bastante por Jane, sua filha mais velha, logo no primeiro baile em que ele, as irmãs e o Sr. Darcy, seu amigo, comparecem. Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira.
Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, mostrando também, desse modo, a sociedade do final do século 18.
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