Resenha do livro A Letra Escarlate



A história se passa durante o século XVII. Nessa época, em uma comunidade do Massachusetts, nos Estados Unidos, o adultério era um crime. Uma mulher chamada Hester Prynne cometeu adultério. Foi julgada, condenada e obrigada a usar pelo resto de sua vida a letra A estampada em suas vestes.

Hester também teve que criar sozinha sua filha, que foi concebida através desse ato de adultério. Ela enfrentou todo o preconceito, o julgamento das pessoas sem deixar de desempenhar perfeitamente bem o seu papel de mãe. Hester nunca revelou quem era o pai da criança. Assumiu sozinha a responsabilidade e enfrentou com coragem a consequência de seus atos. Foi uma mulher forte.

Foi interessante observar que, com o tempo, devido ao serviço que Hester Prynne sempre prestava à comunidade, o A em suas vestes passou a ser visto como A de Altiva, e não mais de Adúltera. As pessoas passaram a respeitá-la pela sua conduta. Mesmo assim isso não tirou dela o peso que carregava por viver uma vida tão exclusa.

Há dois personagens que enriquecem muito a história também no final. Um deles é o marido de Hester, e o outro, o pai da criança. São personagens odiados por muitos, mas compreendidos por outros. 

A história é narrada de forma bastante descritiva, mas a linguagem refinada do autor faz a leitura ser prazerosa. E também há muito o que refletir, uma das coisas é sobre as consequências dos erros. Por mais que algumas pessoas queiram ou precisem ocultar algumas falhas, as consequências são inevitáveis. Sempre colhemos o que plantamos. 

Indico também: Uma prova de amor

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