Resenha de Morte e Vida de Charlie St. Cloud
F-A-S-C-I-N-A-N-T-E!!! É como eu posso definir o livro Morte e Vida de Charlie St. Cloud da primeira até a última linha. Não consegui desgrudar do livro por dois dias! E ao terminar de lê-lo, me considero uma leitora completamente satisfeita!
Esse é um dos livros que nos inspira a termos pensamentos bons. Que nos faz refletir sobre a nossa existência e questionarmos se estamos tomando as decisões certas. O escritor Ben Sherwood nos presenteou com uma linda história. Eis o que compartilho com vocês:
Às vezes pequenas decisões mudam uma vida inteira. Foi o que aconteceu com os irmãos Sam e Charlie St. Coud, quando movidos pelo desejo juvenil de viver uma aventura, saíram de casa sozinhos, dirigindo de Marblehead até Boston, Massachusetts, para assistir a um jogo de beisebol.
O que os dois irmãos jamais imaginariam é que as coisas não acabariam exatamente com eles tinham planejado, pois, ao fazermos escolhas, nem sempre somos responsáveis pelas consequências. Então, a aventura dos garotos teve como consequência algo que eles não puderam prever: a vida de Sam foi tirada precocemente e a de Charlie, a partir de então, tomou um rumo que, de certa forma, também o fez parar de viver.
Quando Tess Carroll aparece na vida de Charlie de uma forma inusitada, toda aquela situação o faz rever suas escolhas, o faz sentir o desejo de se libertar da prisão que ele mesmo criou para si e viveu nela durante treze anos.
Muitas vezes, assim como Charlie, nos culpamos por nossas escolhas erradas, nos aprisionamos a elas sem nos darmos conta de que certas experiências são importantes, mas não devem ser lembradas para sempre. Se for inevitável para nós esquecê-las, devemos lembrar-nos delas apenas para não repetir os mesmos erros, e jamais para nos aprisionarmos neles.
Constantemente precisamos dar novos passos, nos arriscarmos a viver o desconhecido, sair de nossa zona de conforto, fugir de certas rotinas, e, principalmente, temos que aprender a perceber que as respostas que buscamos nos aparecem de formas bastante simples. Mas vivemos tão presos as nossas aflições que não podemos perceber essas respostas através de nossa visão humanamente limitada.
As coisas que nos trazem alegria são as mais simples. São as que estão em nosso dia a dia, em nosso trabalho, em nossa família, no simples ato de conversar, sorrir, preparar uma refeição, comê-la, consertar algo quebrado, cumprimentar um velho amigo, assistir TV, ler um bom livro, dançar, nadar... Não há nada de excepcional em ser feliz.
As pessoas mais importantes são as que estão ao nosso lado, e muitas vezes achamos que o grande amor de nossa vida será alguém que ainda vamos conhecer, e vivemos esperando essa pessoa, sem perceber que só precisamos olhar para o lado e ela pode estar bem ali, invisível aos nossos olhos, por que nos acostumamos a olhar além... Além do que a nossa realidade permite.
Ao viver de nossas lembranças (sejam elas boas ou não) estamos nos aprisionando, e talvez aprisionando as pessoas que convivem conosco também. Estamos deixando de viver novas experiências, deixando de aprender com mais uma etapa, pois precisamos passar por várias etapas na vida. Quando não fazemos isso, deixamos de progredir, de crescer. Há muitas experiências pelas quais temos que passar, há muito o que viver, há muito o que descobrir... Descobrir a ouvir, descobrir o que somos capazes de ver.
O livro está à venda no site da Amazon.
Leia também: Aos perdidos, com amor.
Comentários
Boa sorte!!!
Em breve postarei como tudo irá ocorrer.