Resenha do livro A luz que perdemos


Tive sentimentos conflitantes ao ler esse livro. No início não gostei muito da história, mas depois fui compreendendo e aceitando melhor os fatos.

Lucy conheceu Gabe na faculdade, exatamente no dia 11 de Setembro de 2001. Eles estavam juntos quando os aviões colidiram com as Torres Gêmeas. Ambos sentiram um grande impacto em suas vidas. E, como normalmente acontece quando as pessoas estão juntas em um momento catastrófico, uma forte ligação ficou entre os dois. 

Eles pareciam estar apaixonados naquele dia, mas, de acordo com alguns fatos, ficou claro que Lucy estava mais apaixonada que Gabe, porque foi ele quem tomou a decisão de se afastar... Um ano depois eles se reencontram. Lucy continua apaixonada. Eles ficam juntos, iniciam uma relação séria, mas, a todo momento, é como se Gabe não estivesse por completo nessa relação. Eles têm momentos marcantes juntos, mas o trabalho de gabe sempre fica em primeiro lugar. Quando estão em público, é como se Lucy fosse uma sombra perto da "luz" de Gabe. Ele é o centro das atenções, tem umas amizades suspeitas com outras mulheres e Lucy parece que se "apaga" ao lado dele.

Gabe ama Lucy, ele retrata isso nas fotografias (ele é um fotógrafo famoso), mas Gabe ama muitas outras coisas também além dela. Lucy não é o bastante para ele, por isso ele vai em busca de outras realizações. 

Lucy prossegue com a vida, mesmo pensando em Gabe a todo instante. Conhece outra pessoa, Darren, se casa, constrói uma família e uma carreira profissional, mas Gabe nunca sai de seus pensamentos. Eles se reencontram pelo menos uma vez por ano durante muitos anos. 

No final, algo muito importante acontece. Uma decisão definitiva precisa ser tomada, pois Lucy não pode mais viver com esse amor secreto em seu coração. Mas, será que é tarde demais? 

A luz que perdemos é um livro sobre escolhas e suas consequências. A história é dramática e interessante. Recomendo. 

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