Resenha sobre o livro A rosa da meia-noite
Se você um dia topar com algum livro da Lucinda Riley por aí e ficar em dúvida se comprar ou não comprar, o que eu diria a você seria: compre! Tudo o que essa mulher escreve é fantástico!
A rosa da meia-noite estava guardadinho na minha estante desde 2014. Mas, este ano eu resolvi deixar o kindle um pouquinho (só um pouquinho) de lado e olhei com mais carinho para a minha estante.
Decidi ler A rosa da meia-noite e fiquei encantada com a história. E amo o estilo da autora de misturar duas histórias, passado e presente. É uma fórmula muito boa.
Vamos conferir a sinopse?
Atravessando quatro gerações, A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da Índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória extraordinária de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje.
Uma paixão para a vida toda. Uma procura sem fim.
No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe.
Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel uma aristocrata dos anos 1920 irá levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall.
Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, a fim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury.
Considerações:
Ari é um jovem viciado no trabalho e em construir uma brilhante carreira, coisa que ele consegue. Quando é convocado a participar de uma reunião de família na casa de sua bisavó Anahita, Ari não entende porque sua bisa o escolheu para cuidar do diário dela e descobrir algo que não ficou resolvido em seu passado. Como Ari só se preocupava com o trabalho, não deu muito crédito ao pedido da bisavó.
Anos depois, quando a vida de Ari estava cheia de problemas e ele precisava "dar um tempo", foi que Ari leu o diário de Anahita e decidiu ir em busca de respostas.
É antão que conhecemos a história de Anahita e o envolvimento que teve com Donald. Que história! Que mulher guerreira! Infelizmente, Anahita teve um passado cheio de tragédias. Seu primeiro filho foi dado como morto, mas ela nunca acreditou nisso e sempre procurou por ele. Uma história triste e linda ao mesmo tempo.
Enquanto remexia no passado da bisavó, Ari conheceu Rebecca enquanto ela gravava um filme na mansão onde sua bisavó morou no passado. A jovem também se interessou pelos registros de Anahita e explorou junto com Ari essa história tão repleta de segredos.
Amei o livro, os personagens, todo o aspecto cultural que envolveu a história. Recomendo muito!
O livro foi publicado pela editora Novo Conceito em 2014, mas será relançado pela editora Arqueiro em 15 de janeiro de 2021. Você pode comprar na pré-venda através deste link.
Leia também: As sete irmãs - A carta secreta.
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