Resenha sobre o livro A Serpente e as Asas Feitas de Noite
Que eu amo histórias com vampiros, não é novidade! Gosto mesmo de me aventurar nesse universo de mocinhos misteriosos com sede sangue e tudo mais!
E este livro foi uma grata surpresa para mim. Ele foi lançado em fevereiro deste ano pela editora Suma e só agora que fui saber de sua existência. Li as 448 em três dias. Fazia tempo que não me dedicava tanto a uma leitura. Espero manter esse ritmo.
Oraya foi adotada quando ainda era criança pelo rei dos vampiros, Vicent. Ela foi criada em um castelo e treinada para lutar com qualquer vampiro que se aproximasse dela. Vicent a fez acreditar que ele era o único vampiro em que ela podia confiar, o que não deixa de ser verdade... pois os vampiros desse livro são do tipo que não se controlam quando o assunto é sangue humano.
Então Oraya vive meio que isolada, tem apenas uma outra pessoa que considera amiga, que é uma senhora excêntrica que atende pelo nome de Ilana. E é também a única humana com quem Oraya tem contato.
Oraya vive rodeada de vampiros, mas não é uma vampira. E seu isolamento do mundo humano também a faz com que ela não se sinta como uma humana. Então, ela fica assim meio perdida em relação à sua identidade. E é por isso que ela aceita de bom grado participar de um torneio superperigoso, um torneio planejado pela deusa dos vampiros, a Nyaxia. A cada cem anos, esse torneio acontece e quem vence tem um desejo concedido por essa deusa. O vencedor do último torneio foi o Vicent, e por isso ele tem conhecimento e capacidade para treinar Oraya.
O objetivo de Oraya para vencer esse torneio é pedir a deusa que a transforme e a torne vinculada a Vicent. Vicent não se arrisca a transformar Oraya por conta própria porque o risco de um humano morrer ao ser transformado é altíssimo. Então, Oraya sonha em ser transformada e não viver mais com medo de ser devorada por algum vampiro. Ela quer se tornar tão poderosa quanto Vicent.
Quando o torneio começa, Oraya e outros 49 participantes são enclausurados no Palácio da Lua. Logo na primeira noite, muitos deles são eliminados. Em um dos combates, é preciso que os vampiros formem uma aliança, duplas ou pequenos grupos. Raihn é um dos vampiros mais temidos, por ser forte e poderoso. Ele sugere a Oraya que formem uma aliança. No início ela recusa, pois não confia em nenhum vampiro e a ideia de lutar lado a lado com algum deles a apavora. Mas, ela não tem outra saída e Raihn se torna mesmo sua única opção.
E, como já podemos imaginar, é claro que ela se apaixona por esse vampiro. O torneio se torna uma luta pela sobrevivência e uma luta para proteger o coração.
No final do livro acontecem muitas surpresas, tanto sobre a origem de Oraya quanto uma reviravolta no comportamento do amado.
É um livro legal para ser lido por quem curte fantasia. O universo é rico, tem muitos personagens secundários que acrescentam muito à história. São três clãs de vampiros lutando pelo poder. Tem muita coisa que eu deixei de fora aqui nesta resenha.
O que foi bacana na história é que Vicent sempre fez com que Oraya visse sua humanidade como algo ruim, uma fraqueza. E Raihn a mostrou algo completamente oposto a isso. Com ele, Oraya foi aprendendo a valorizar mais a sua humanidade.
A serpente e as asas feitas de noite é o primeiro livro de uma série escrita pela autora Carissa Broadbent. Os demais livros ainda não foram lançados no Brasil.
O livro está à venda na Amazon através deste link.
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