Resenha sobre o livro Tudo que a gente sempre quis

 


Há muito tempo não leio um livro da Emily Giffin. Pra ser mais exata, o último livro que li da autora foi em 2015, Primeiro e Único. Então, já estava mais que na hora de matar a saudade dos livros maravilhosos da Emily. 

Tudo que a gente sempre quis relata a história de duas mulheres: Nina Browning, uma mulher extremamente rica que passa seus dias em eventos organizados pela alta sociedade e Lyla Volpe, uma garota de classe média que é bolsista numa escola da alta sociedade, onde o filho da Nina estuda.

A vida das duas se cruzam quando uma foto comprometedora de Lyla, juntamente com uma legenda racista, é compartilhada pelos alunos da escola. Ao que tudo indica, a foto foi tirada por Finch, o filho da Nina. O conselho da escola é acionado e a partir daí se dá início a uma série de questionamentos na vida de todos os personagens envolvidos, direta ou indiretamente, no escândalo da foto. 

Lyla sente uma paixão platônica por Finch e por isso tenta a todo custo amenizar a situação. Ela estava bêbada em uma festa quando a foto foi tirada, totalmente vulnerável, mas a única coisa que parece importar para ela é que, momentos antes, Finch estava flertando com ela e a encarando descaradamente, mesmo na frente da namorada dele. 

O pai de Lyla, Tom, percebe a gravidade e a injustiça da situação, já que, por ser de uma família extremamente rica, tudo se encaminha para que Finch fique impune. Tom tenta alertar a filha e luta para que a escola cumpra o regulamento e puna o culpado. 

Nina, que durante muito tempo fez vista grossa para o comportamento manipulador e arrogante do marido, diante dessa situação, desperta para a realidade e faz de tudo para impedir que o filho se torne igual ao pai. Mas ela teme que talvez já seja tarde demais. 

Nina sofre ao perceber que Finch está mentindo.

Finch se envolve com Lyla e a autora não deixa claro durante o decorrer da história se ele faz isso para se safar ou se realmente tinha algum interesse nela. Apenas no final um pouco da verdade é trazido à tona.

Tom se aproxima de Nina e os dois desenvolvem uma bela amizade quando ele percebe que ela não é como o marido. 

E Lyla vai descobrindo aos poucos como deixar os sentimentos de lado para analisar a situação de um modo mais imparcial. 

Emily Giffin explora os personagens e seus sentimentos de uma maneira muito sensível. O passado de todos eles traz traumas e desafios. 

Não achei esse o melhor livro que li da autora, mas indico para quem gosta romance com temas complexos. 

Leia também: Mais que amigos - Vergonha - Ame o que é seu.

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